Se tivéssemos de escolher um local onde o silêncio nos apazigua seria aqui.
Um encontro com a Europa selvagem, em vinte e seis mil e quinhentos hectares de mata, onde coexistem pinheiros, azinheiras, sobreiros, salgueiros, carvalhos, árvores frondosas, de múltiplos verdes retocados a pincel.

Aqui e ali o rumorejar dos riachos ou o som das aves. Para além de um sem número de pequenos pássaros, somos surpreendidos pela presença de águias, cegonhas e abutres, aves de grande porte que atravessam o parque. Esquivos, os gatos-bravos e as ginetas habitam os recantos cobertos de rosmaninho e alecrim. A lontra portuguesa e o veado vermelho espreitam entre castanheiros e medronheiros, junto a ribeiras de água límpida.

A flora e a fauna ibérica, num espaço de inúmeros encantos.
